Caros ex colegas, ontem (30.05.15) por volta das 12:00 hs. fui contactado por um amigo, proprietário de uma de loja de celulares, o qual relatou que a mesma havia sido assaltada por quatro elementos, e que um dos aparelhos subtraídos estava com o GPS ativado, o que me permitiu em diligência localizar o veículo utilizado pelos criminosos. De imediato acionei a PM que prontamente atendeu enviando três viaturas para o local, onde possivelmente se encontravam os bandidos.

 Feito cerco policial na área, pude perceber que os policiais presentes se tratavam de profissionais abnegados e dedicados ao serviço que estavam realizando, o que resultou na prisão de três elementos, sendo encontrado na residência de um deles, maconha, cocaína, crack, arma de fogo, um veículo Fiat uno que foi tomado de assalto dias atrás, além de todos os aparelhos subtraídos do estabelecimento comercial. Tudo sendo acompanhado por mim e pela vítima. 

O FATO RUIM DA HISTÓRIA – Deslocamos com todo o material e os envolvidos para a DPCA, e para nossa surpresa, a mãe de um deles, que também foi conduzida em virtude de flagrante envolvimento com a quadrilha, foi liberada de imediato pelo DELEGADO e pasmem senhores policiais, ela começou a denunciar os PMS por tortura, extorsão, flagrante forjado e mais outros ilícitos, e o “excelentíssimo delegado” ACREDITOU em suas palavras fantasiosas tomando o depoimento da mesma para ser encaminhado à Corregedoria de Polícia. 

Solicitei ao escrivão do feito para falar com o Delegado, sendo atendido, onde narrei todo o fato que acompanhei desde o início da diligência até ao final, presenciando todos os acontecimentos, e em nenhum momento os policiais agiram de forma ilícita, e mesmo assim a autoridade policial não levou em consideração meu relato, e não fui ouvido em depoimento. 

Caros colegas, onde ficará a motivação de um policial militar para combater o crime, diuturnamente, se ele ao chegar em uma Delegacia, a palavra do bandido vale mais que a sua, ou seja, tratado de forma pior que o marginal. 

Quem perde com isso? A sociedade, até porque os policiais da ativa ou aposentados, que sempre tiveram vocação para o combate sabem se defender, contra a bandidagem que está assolando o país.

Alexandre Luna, Agente de Polícia Federal aposentado, com muito orgulho, e jamais surdo, mudo ou cego para combater a marginalidade.