Rio -  “Vou detonar. Já respondi por homicídio, sentei no banco dos réus e não tenho medo”. A frase, em tom ameaçador, seria do capitão PM Luciano Martins de Araújo em reunião com ex-funcionários da empresa Alfaseg Vigilância e Segurança, no Hospital do Andaraí, em 20 de junho. Os vigilantes gravaram o áudio do encontro. A revolta do oficial, que até sexta-feira era lotado no Estado-Maior Operacional, na cúpula da PM, era porque os ex-subordinados exigiam o dinheiro da rescisão do contrato na Justiça do Trabalho.

O capitão foi preso, segunda-feira à noite, pelo corregedor da PM, Waldyr Soares, no Aeroporto Internacional Tom Jobim ao chegar em voo de Miami (EUA). Luciano foi levado para a Unidade Prisional, antigo BEP. Ele responderá a inquérito policial-militar que pode resultar na sua expulsão.