A REFORMA PREVIDENCIÁRIA E OS MILITARES ESTADUAIS é um estudo que apresenta o impacto da reforma previdenciária na vida dos militares estaduais, quer sejam integrantes das polícias militares quer sejam integrantes dos corpos de bombeiros militares. Basicamente, é um trabalho de pesquisa documental que busca alertar o integrante da milícia estadual das mudanças que se empreenderam no ordenamento constitucional brasileiro desde 1998, e que ainda se fazem sentir no cotidiano desses profissionais, especialmente pelo fato de que os aplicadores do direito ainda não se familiarizaram com as distinções existentes entre militares e servidores públicos, considerando-os todos “servidores” quando na verdade tratamse de espécies do gênero “agentes públicos”. Destaca aspectos pontuais da reforma previdenciária, enfatizando as Emendas Constitucionais nºs 20, de 1998; e, 41, de 2003, e seus reflexos para os militares estaduais. Compara as normas federais relativas à previdência dos militares federais, em face do princípio da simetria, indicando a impropriedade da aplicação de determinados dispositivos da Constituição Federal aos militares estaduais. Em suma busca delimitar o assunto, uma vez que a doutrina circulante não aprofunda os aspectos particulares dessas reformas aos militares dos Estados.  

Na visão do Coronel que promove mais esta barbárie contra os seus, 30 anos de serviço é pouco. 

Claro que sim, para ele que vive a maioria desses anos com a bunda sentada dentro do seu gabinete confortável com ar condicionado com muitos o bajulando.  

Agora para o policial geralmente Praças que ficam lá na rua, trabalhando inclusive dando a sua vida por esta sociedade escrota na guerra urbana que estes mesmos tipos de homens políticos causaram. 

Sofrendo toda a sorte de maldades, humilhações e etc... Não !!! Pois eles são a linha de frente, são da polícia que mais morrem no país, a polícia militar Paulista, os Bombeiros que mais atuam em diversos serviços de alto risco sendo tratados como lixo por todos. 

E eles, estes Oficiais querem mudar o sistema que já esta falido para o pior para os Praças ??? Sim, para os "escravos" pois eles gozam de tudo muito fácil, residências do governo, combustíveis, carros oficiais, motoristas, telefones fixos e móveis, pedreiros, carpinteiros, serventes, pintores, paisagistas, faxineiros, limpadores de cocô, escravos diversos, e se querem saber quem são eles ? Geralmente Praças Soldados, as vítimas da picaretagem, injustiças, arbitrariedades e desmandos. 

E não façam não para ver, sob ordens severas se não as cumprirem são perseguidos e colocados para a rua da armargura sem dó ou piedade, pois os "Deuses" não podem esperar, os soberanos não podem ficar sem serem atendidos nunca. Eis as razões que não querem que um indivíduo trabalhe só 30 anos que já é muito, querem a vida toda, pois nas corporações militares no Brasil, a lei da escravidão nunca vai acabar, acreditem. 

Quero deixar muito bem claro que não são todos os Oficiais, existem uma minoria que são comprometidos com a sua carreira limpa e honesta. 

Se mudar esta previdência devemos culpar o comandante geral da PMESP, pois como efeito dominó vai acontecer o pior com todas as polícias militares e bombeiros. Pesará sobre ele esta responsabilidade em prejudicar mais de 700 mil policiais e bombeiros do Brasil. Sem falar que este grupo de trabalho só tem Oficiais. 

Onde andam estes desunidos Praças que em São Paulo a associação de Cabos e Soldados são mais de 50 mil, eles não representam ninguém a não ser os vultuosos descontos na folha de pagamento mensal que lhes beneficiam com os seus associados? A associação de Sub-tenentes e Sargentos que tem mais de 35 mil associados eles também não representam ninguém? A ASPRA que tem mais de 25 mil associados também não representam ninguém? 

Então realmente é só uma "panelinha" de Oficiais que sempre mandaram em tudo e que querem fazer o que o comandante geral quer? 

Este comandante deveria ter respeito por sua tropa, por seus homens, pela sociedade que serve, por policiais que dão duro nas ruas servindo e protegendo com o risco da própria vida estes desta sociedade que não valem nada !!! 

Hoje em dia esta difícil de aumentar direitos, mas retirar direitos, Oficiais trabalhando na contra mão daqueles que dão a sua vida para que eles sejam um dia comandantes. 

Coronel Ricardo Gambaroni, o senhor é a vergonha esculpida das corporações de segurança pública neste país.  

FERNANDO ALMEIDA